Ecoslops vende refinaria em Marselha dedicar-se a Sines

A refinação em Portugal rendeu à Ecoslops um volume de negócios de 3,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2023. Em termos de vendas, a unidade industrial de Sines registou entre janeiro e junho 7.989 toneladas.Em Sines, a Ecoslops transforma resíduos petrolíferos de navios.

A francesa Ecoslops, cotada em bolsa na Euronext Growth, em Paris, que produz betume, fuelóleo, gasóleo pesado e outros produtos a partir de resíduos petrolíferos dos navios numa refinaria localizada em Sines, quer concentrar-se cada vez mais no seu negócio em Portugal, anunciou empresa.

Para isso, conta fechar até ao final do ano a venda à Total Energies Raffinage France da parte que detém na joint-venture Ecoslops Provence por oito milhões.

Exportações Chilenas na rota do Porto de Sines

Esta terça-feira, dia 24 de outubro, o Porto de Sines recebeu a visita de uma comitiva chilena, enquadrada numa missão empresarial daquele país a Portugal, cujo intuito é o de reforçar relações económicas e comerciais entre os dois países, numa iniciativa da Câmara de Comércio Chile – Portugal.


A delegação chilena foi recebida pelo Presidente do Conselho de Administração da APS, José Luís Cacho, acompanhado ainda por altos representantes da aicep Global Parques e Portsines que destacaram os principais investimentos levados a cabo no Complexo Industrial e Logístico de Sines.

O relacionamento entre Chile e Portugal representa um potencial de crescimento económico para ambos os países, tanto no setor energético como agroalimentar. Neste âmbito, o Porto de Sines foi um dos locais de destaque na agenda desta Missão Empresarial, assumindo-se como um hub privilegiado para a entrada das exportações Chilenas na Europa, sendo que o Terminal de Contentores já oferece uma linha regular semanal que liga Sines aos portos de San Antonio, Coronel e Valparaíso.

O relacionamento entre Chile e Portugal representa um potencial de crescimento económico para ambos os países, tanto no setor energético como agroalimentar. Neste âmbito, o Porto de Sines foi um dos locais de destaque na agenda desta Missão Empresarial, assumindo-se como um hub privilegiado para a entrada das exportações Chilenas na Europa, sendo que o Terminal de Contentores já oferece uma linha regular semanal que liga Sines aos portos de San Antonio, Coronel e Valparaíso.

“Enguia fantasma” descoberta em Porto Covo

A enguia fantasma, nunca antes vista por estas águas no Atlântico, foi filmada por um biólogo junto a Porto Covo.

Mas podem existir mais e há que começar agora uma campanha de monitorização, até porque pode ser uma espécie invasora. A espécie é comum no Oceano Pacífico e no Indico e vive até aos nove metros de profundidade, na chamada zona entre marés. Quando uma espécie surge fora do seu habitat natural, levanta-se sempre algumas preocupações.“Pode ser invasora. O grande problema é que ela aqui provavelmente não tem predadores conhecidos. Daí, talvez, ela ser tão grande”, diz Sónia Seixas, professora e investigadora.

“Ela é muito fina. Depois encaracola-se e desaparece. Ela vive junto às rochas, onde se alimenta, e enterra-se na areia, e como é da mesma cor, não é possível vê-la”.Há duas aparentes explicações para o aparecimento desta espécie no Atlântico: pode ter vindo em aquário ou em ovos nas águas de balastro dos navios.Pode, assim, não ser um exemplar único.

A descoberta já foi publicada numa revista cientifica. Abrindo-se esta janela, torna-se importante lançar uma campanha de monitorização para averiguar se há mais enguias fantasma por esta águas e se outras espécies desconhecidas poderão estar junto ao porto de Sines.

Transportadoras dizem que portagens para comboios em Sines é incoerente com redução de emissões

As empresas de transporte ferroviário de mercadorias Medway e Takargo alertaram que a aplicação de portagens aos comboios no porto de Sines é incoerente com os objetivos de Portugal para a redução das emissões de carbono.

“É uma política contrária a todos os objetivos que queremos de promoção do transporte ferroviário, de descarbonização, portanto, aquilo que penso que são os objetivos de Portugal para a redução das emissões de carbono e a promoção do comboio”, afirmou o diretor-geral da Takargo, Álvaro Fonseca, numa audição na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

Na audição, no seguimento de um requerimento do PSD sobre o tema, Álvaro Fonseca apontou que Portugal “não decide investir milhões de euros na infraestrutura ferroviária porque gosta de comboios, é porque reconhece que há benefícios associados a esse investimento”.

“Esses benefícios têm muito a ver, por um lado, com a eficiência em termos de emissões de gases com efeito estufa, portanto, a descarbonização, uma forma de acelerar a descarbonização é, inquestionavelmente, a promoção da intermodalidade e a migração modal para o comboio”, acrescentou, defendendo as vantagens em “questões associadas à sinistralidade e ao congestionamento”.

Numa outra audição na mesma comissão, sobre o mesmo tema, o presidente do Conselho de Administração da Medway, Carlos Vasconcelos, pediu uma “discriminação positiva”.

“Se o objetivo do país, na linha da política europeia, é transferir carga da rodovia para a ferrovia, a haver discriminação, a discriminação devia ser positiva a favor da ferrovia para bem de todos nós e dos nossos filhos e netos”, defendeu Carlos Vasconcelos.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou o Porto de Sines na Bélgica.

Marcelo Rebelo de Sousa terminou a visita de Estado ao Reino da Bélgica, num dia marcado por uma “forte componente económica”, com uma visita ao porto de Zeebrugge.

O Presidente da República assumiu que “aqui há um espaço potencial de colaboração”, de Portugal, com o porto belga de Zeebrugge, tendo em conta que “o projecto integrado que cabe no que é uma das prioridades europeias, em termos de transição na energia”.

Marcelo Rebelo de Sousa lembra que “em Portugal, tínhamos começado primeiro, mais independente de parceiros ou de fornecedores externos”.

O chefe de Estado destaca a “colaboração com o Porto de Sines”, bem como “com outros portos”, nomeadamente, através “da interconexão a partir do sul”. Marcelo Rebelo de Sousa afirma, que ficou, porém, “a perceber exactamente os pontos em que há limites à colaboração”. Marcelo não exclui uma perspectiva de concorrência, entre o porto belga de Zeebrugge e os portos portugueses. Porém, entende que há diferentes áreas que podem ser de “cooperação”.

“Por exemplo, a cooperação no domínio das eólicas offshore, penso que tem pés para andar. Em termos de amoníaco, se a questão tiver sequência, aí está um domínio de cooperação”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, o qual tinha lançado estas propostas a Dirk De Fauw, o presidente do porto.

Grande apreensão de cocaína no Porto de Sines.

Tonelada e meia de cocaína descoberta pela AT – Autoridade Tributária, através das suas equipas aduaneiras que operam no porto de Sines.

​De acordo com a nota da AT, “aquela quantidade vinha dissimulada no fundo de um contentor procedente do Panamá, o qual foi seleccionado para controlo através de métodos de análise de risco em uso nas diversas fronteiras externas da União Europeia.”

Atlantic Hub quer tornar Sines localização segura para cabos submarinos

A aicep Global Parques e as empresas EllaLink e Start Campus estão a criar o Atlantic Hub em Sines, para tornar esta uma “localização segura, neutra, resiliente e de fácil acesso” para cabos submarinos.

Em comunicado conjunto, a aicep Global Parques, a empresa de cabos submarinos EllaLink e a Start Campus, disseram estar a trabalhar em conjunto na criação do Atlantic Hub, “para melhorar a conectividade entre Europa, América do Norte, América do Sul e África”.

“A parceria, que conta com a colaboração do Governo português na coordenação de diversas entidades públicas a nível nacional e local, visa estabelecer Sines como um local seguro, neutro, resiliente e de fácil acesso para a instalação de cabos submarinos”, lê-se na nota.

O acordo estabelecido entre estas três entidades visa “criar em Sines um corredor para acelerar a instalação de cabos submarinos”, realçando ser “um sinal importante” que “Portugal dá às grandes empresas desta área que se queiram instalar no país”.

“Sines posiciona-se como um grande ‘hub’ na indústria de dados”, vincou a mesma fonte.

De acordo com o comunicado, a parceria inclui “uma solução transparente e abrangente para simplificar o processo de licenciamento e autorização de construção, estabelecendo um ambiente controlado em termos de risco com condições regulatórias únicas para a instalação de cabos submarinos num local estratégico para a conectividade intercontinental”.

Visa igualmente a “criação de uma “zona de proteção de cabos” em frente a Sines para o pré-licenciamento de rotas de cabos submarinos, garantindo uma proteção reforçada e controlada dos cabos”.

E prevê a construção “de várias infraestruturas ‘multi-tenant’ [vários clientes] robustas e diversas para cabos submarinos partilhados, conectando o data center de Sines, a Estação de Amarração de Cabos EllaLink (CLS) e outros pontos de amarração de cabos, além da Sines Tech”, um espaço de acolhimento de empresas de base tecnológica, integrado na ZILS.

“Espera-se que o Atlantic Hub traga benefícios económicos substanciais para a região, impulsionando a criação de empregos, estimulando a actividade económica local e contribuindo para o crescimento da economia digital”, realçaram as três entidades, que também pretendem “incentivar empresas de tecnologia” a fixar-se na zona.

Um ferido em acidente na refinaria da Galp.

A refinaria da Galp, foi ontem palco de um acidente de trabalho – na sequência de uma “ignição de gases, que resultou em chama” – que provocou queimaduras num trabalhador. A refinaria encontra-se num período de paragem programada, ao longo deste mês e no próximo, para trabalhos de manutenção.

Fonte oficial da petrolífera esclareceu ao Jornal de Negócios que “não houve qualquer explosão” na refinaria. “Durante os trabalhos de manutenção programados na refinaria de Sines ocorreu uma ignição de gases, que foi extinta em menos de um minuto. Este facto ocorreu durante os trabalhos de manutenção programados na refinaria de Sines”, esclareceu ainda a Galp, acrecentando que “não se preveem atrasos nos trabalhos de manutenção em curso”.

A petrolífera disse ainda estar a “acompanhar esta situação com atenção e a prestar o apoio necessário”, sendo que o trabalhador ferido e hospitalizada devido a esta ocorrência faz parte da equipa de “parceiros de manutenção”.

Portugal vai receber hoje nova carga de gás russo em Sines.

O Porto de Sines, nomeadamente no Terminal GNL, vai receber, hoje uma nova carga de gás russo.

O navio de gás natural liquefeito LNG Merak deverá chegar a Sines por volta das 15h00, de acordo com a informação que consta no site da APS – Administração do Porto de Sines.

A notícia, avançada pelo Expresso, relembra que esta é a quarta descarga de gás russo em Portugal este ano. Contudo, o gás, ao contrário do petróleo, não foi incluído nas sanções à Rússia que a Europa no seguimento da guerra.

A 30 de agosto, o Jornal de Negócios avançava que, até junho deste ano, as importações nacionais de gás natural liquefeito russo cresceram para quase 200 milhões de metros cúbicos.